Folhas secas no chão, vento frio no rosto, mãos geladas, cachecol enrolado no pescoço e o corpo encolhido, gemendo, desacostumada do tempo frio, o calor por muito tempo permaneceu ate que, de tanto pedir-mos, de tanto implorar pro outono chegar, ele chegou.
Lá fora, um vento frio, uma chuva que parece não ter fim, pra ser honesta pela primeira vez depois de tantos anos, adorei escutar o barulho da chuva na janela.
Barulhinho bom.
Chove chuva, seja bem vinda, um banho bem quentinho cairia muito bem, depois um filminho, nada de pipocas, nem guaraná,...
Vontade de desligar o celular, nada dele incomodar.
Atenção voltada pro filme, um romance, será?
Chocolate quente e meias nos pés, coberta ate o pescoço e luz apagada, pronto silêncio o filme vai começar.
Ps.: depois eu volto pra falar do filme se foi bom ou sei lá...
Chove chuva!
Kélly Xavier
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