eu li sobre o passado alheio e distorci em versões picantes.
Dei vida a fantasmas e matei meus amores e inimigos.
Matei quem eu disse amar e dei vida a quem não pode ressuscitar.
Ilusões em versos podres de poemas baratos que eu não sei mais se você lê.
Pobre carne barata, podre carcaça ambulante,
com batuques e tambores,
nada me atinge,
sou mais arrogante.
Nem TPM, nem nada, foi tua estupidez, ta no teu sangue.
Não faz sentido ser teu amigo, não faz sentido ter contato contigo.
Nada mais me interessa, apenas te usei, apenas fiz meu papel, meu podre papel.
Eu sou assim, premeditada, fria e calculista quando preciso.
Descobri que pra ser feliz basta sorrir.
by Kélly Xavier